[uma dança com o vento]
O manto tupinambá.
O manto tupinambá da Lygia Pape.
O manto tupinambá brasileiro que está no museu da Dinamarca.
Os índios.
O botão de pérola.
A vista.
A Dona Zefa, que morando em Santos, não via o mar há 30 anos.
A Maré.
A Maré subindo.
A Maré da Lia Rodrigues.
Pindorama.
As lagrimas de Portugal.
As lágrimas da África.
As lágrimas dos refugiados.
O sal.
O medo.
A saudade.
A utopia.
As crianças.
A morte, a vida.
Iemanjá.
Paranã.
A mãe do mundo.
O fim do mundo.
Quando estar junto não é suficiente, precisamos atravessar.
Mar é uma performance de dança e ocupação para áreas abertas. É um jogo coreográfico entre o espaço, o vento, as pessoas e um grande manto prateado extremamente frágil – feito com a união de capas térmicas de resgate. Uma dança de risco com a natureza e o artefato, para criar um dispositivo de brincadeiras, travessias e utopias, num planeta em degradação.
FICHA TÉCNICA
Direção: Marina Guzzo
Assistente de direção: Flávia Sá
Intérpretes-criadores: Daniele Guedes, Flavia Sa, Gabriel Smaira, Jonatan Elias José, Rafael Celestino
Fotografia: Adilson Felix
Produção: NiD e Corpo Rastreado
Plataforma de pesquisa: Laboratório Corpo e Arte.
Agradecimentos: Lia Damasceno, Cau Fonseca, Flavia Liberman, Andrea Jurdi, João Simão, Conrado Federici, Raquel Guzzo, Renzo Taddei, Juliana Picolo, Morena Nascimento, Andreia Yonashiro, Juliana Braga, Beatriz Cruz, Camila Guzzo, Stéfanis Caiaffo, Marli Pedroso e Instituto Arte no Dique.
Parte pequena desse projeto foi contemplado pelo edital Procultura Estudantil 2016.
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